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4. A relevância da Bíblia quanto aos conceitos de sexualidade, comportamento sexual e casamento (1)

Introdução

A Bíblia é relevante para formar pontos de vista morais sobre sexualidade, comportamento sexual e casamento no século XXI?

A pergunta é importante, para o inquérito, em si, diante da crítica que alguns assumem quando afirmam que seu conteúdo é anacrônico ou obsoleto. 

Como adventistas do sétimo dia, nós acreditamos que a Bíblia é a Palavra inspirada de Deus, a única autoridade de fé e prática da vida, e, portanto, temos que lidar com a questão da relevância.

Não obstante, surge outra pergunta: como pode um livro que se afirma ser a autoridade espiritual e moral suprema ter significado no século XXI quando sua literatura foi escrita cerca de três milênios e meio atrás?

Ou, ainda, seriam seus escritos apenas um guia moral desatualizado, pitoresco, irrelevante, inadequado para questões pré-científicas?

Gostaria de sugerir duas razões pelas quais a Bíblia ainda é relevante para as pessoas modernas.

  1. Em primeiro lugar, eu acredito que a natureza humana não tem substancialmente sido alterada desde a época em que foram escritos os textos de Moisés e de outros escritores da bíblia. Nós temos as mesmas ambições fundamentais, desejos e medos como as gerações passadas. As expressões e detalhes dessas preocupações mudaram, mas não a natureza subjacente da humanidade. Assim, temas e conselhos sobre amor, casamento, e sexualidade serão sempre relevantes;
     

  2. Segundo, e,  de forma mais crítica, acreditamos que ‘toda a Escritura é inspirada por Deus e capaz de êxito para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça.” (I TM, 3:16, RSV) 
     

A inspiração das Escrituras significa uma reivindicação de autoridade moral e espiritual atemporal. O apóstolo Pedro afirma que a Escritura é mais confiável do que a testemunho ocular (II PE. 1:16-21), enquanto que Cristo disse que a Escritura não pode falhar (João 10:35)

Assim, Jesus e os apóstolos viram a Escritura como norma para o cristão. Daí, como a natureza humana não mudou fundamentalmente, Deus não mudou. Ele diz: “ Eu, o Senhor, não mudo” (Mal. 3:6, RSV). “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre.” (He. 13:8).

Autor

José Cícero

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